quinta-feira, 31 de maio de 2012

Lembrancinhas de aniversário: corujinhas!!!


Olá, você, você e você – como diria nosso inaposentável Galvão.

Essa semana eu trouxe mais um PAP de reaproveitamento de materiais: o nosso querido rolinho de papel higiênico! Mas não se preocupe que não vou fazer escultura de parede com ele, não, tá? Ufa! Eu vou usar os rolinhos para fazer lembrancinhas de aniversário econômicas!!!

As lembrancinhas de aniversário são tema de muita preocupação por parte dos anfitriões e sempre gera uma dor de cabeça e/ou uma dor de bolso. É o tipo de coisa que todo mundo quer que seja bonito, barato, que agrade e de preferência que tenha alguma utilidade para o convidado que receber. Aí o desafio é encontrar algo que reúna todas essas características ou pelo menos que tenham um bom equilíbrio entre elas. As lembrancinhas que trouxe hoje pecam um pouco no quesito “utilidade para o convidado”, mas em compensação podem ser muito baratas e muito lindas! Eu vi a ideia em alguma imagem na net, mas não sei de onde. Não guardei a imagem e também não vi nenhum PAP, mas fiquei com a ideia na cabeça, por isso fiz o PAP inteirinho da minha cabeça pra vocês. São corujinhas feitas com rolinho de papel higiênico que carregam balinhas em seu interior... Muito fofo!

Fiz duas pra mostrar a vcs. Olhem as minhas corujinhas lindas aí:



Ah! Quero lembrar que as fotos estão pavorosas pq fiz o PAP à noite. Aliás, gente, desapega desse negócio de fotos com luz natural e sem flash pq eu sou péssima pra isso...  Além disso, não dá pra tirar foto da execução em si pq eu não tenho três mãos: ou eu fazia ou eu tirava foto. Fiz o melhor que pude!

Então vamos ao PAP?

Confere a lista de material:



O primeiro passo é dar um trato no rolinho. Desamasse, limpe e cole pontinhas soltas. Tá bonitinho? Agora vamos fechar o fundo do rolinho. Gente, eu tentei fazer isso com vários materiais: papel, pano, fita crepe pura, cardstock... Mas o jeito que mais deu certo foi com o papelão de caixa, esse papelão ondulado, sabe? Papel e pano não são legais pq eles são moles e o rolinho, como é muito maleável, perde a forma e não fica estruturado. Pensei em algo durinho, pra dar firmeza, aí me lembrei do cardstock, o papelão cinza, sabe? Também não foi muito legal pq é um saco corta coisas redondas no estilete e, além disso, não ia ser muito prático, pois não é todo mundo que tem esse material em casa. Aí me lembrei do papelão de caixa – o marrom. Ele é ótimo pra isso! Ele é grossinho o suficiente pra ficar bem encaixado no fundo, é super fácil de cortar com a tesoura e todo mundo tem desse papelão em casa, né? Além de baratear ainda mais nossa lembrancinha, pois você consegue esse papelão de graça!

Então, depois de dar um trato no rolinho, coloque na forma que você quer que ele fique no fundo, pode ser redondinho ou oval. Eu fiz oval. Então o coloque nesse formato, apoie no papelão e risque mais ou menos em volta. Não precisa ser muito exato, é só pra você ter uma ideia de forma e tamanho:



Depois que você riscar, você ajeita o risco pra ficar mais simétrico e mais certinho e corta por dentro do risco pra que fique um pouco menor e encaixe melhor no rolinho:



Depois de cortar, tente encaixar no fundo do rolinho. Como riscamos por fora, pode ser que esteja grande, aí, você corta mais um pouco, até encaixar:



Encaixou? Beleza! Agora você tira o fundo do rolinho e cobre ele com fita crepe. Dá uma alisada pra fita crepe fixar bem e corta as pontas deixando mais ou menos 1 cm de fita sobrando:





E agora você encaixa o fundo e cola a sobra da fita crepe no rolinho para fixar o fundo:





Se na hora de encaixar o fundo for muito pra dentro, é só acertar empurrando ele pra fora com uma coneta, até que ele fique na posição correta.



Bom, depois de ajeitar o fundo, você vai revestir o rolinho. Você pode usar qualquer papel ou tecido que você queira. Papéis de scrapbook ficam lindos, mas encarece um pouco a lembrancinha, pq são bem carinhos... Talvez papel de presente fique legal, mas aí você tem que tomar cuidado pra não ficar amassando e pra não deixar o papel muito vincado. Como não tenho papéis, usei tecidos e descobri que foi a melhor coisa que eu poderia ter usado, pois o tecido é relativamente barato (com meio metro você faz muita raça de rolinho...) e, além disso, não fica amassando ou vincando como o papel. Ele dá muita maleabilidade ao projeto, pois permite que você dobre, desdobre e mexa à vontade sem deixar feio o trabalho – e tem estampas das mais variadas! Eu gostei!

Então, se você for usar tecido tbm para revestir o rolinho, lembre-se de pintar o rolinho de branco antes de colar tecidos claros. Se o tecido for escuro não precisa.




Depois de pintar, cole o tecido. Você pode passar cola em todo o rolinho ou fazer por partes, depende de como você se ajeitar melhor. Vai passando a mão no tecido com uma mão dentro do rolinho para dar firmeza na fixação:



Depois de colar o tecido, apare com a tesoura as sobras de cima e de baixo e pronto, seus rolinhos já estão forradinhos e as corujas já tem um corpinho!




Agora que os rolinhos estão forradinhos e lindinhos, deixe secar um pouco pro tecido colar bem e, enquanto isso, corte os olhinhos, o bico e a barriga da coruja. Se você tiver furadores de papel redondinhos de vários tamanhos, você vai economizar muito tempo! Mas se não tiver, faça como eu: na munheca! Pegue os papéis coloridos e use alguma coisa para riscar os círculos dos olhos:



Você precisará de três tamanhos de círculo: um grande que será branco, um médio que pode ser de qualquer cor – eu fiz vermelho, mas não gostei muito... Parece que a coruja está drogada ou há três dias sem dormir. Sugiro cores claras. E o círculo pequenininho que será preto. Eu usei um potinho de tinta, uma moeda de dez centavos e um ilhós que eu tinha aqui pra fazer os três tamanhos. Você pode usar qualquer coisa redonda. Risque as bolinhas e recorte com a tesoura – tente fazer um movimento contínuo com a tesoura para não ficar todo sextavado. Eu tentei, mas não deu muito certo... rsrs

O bico é um triângulo e a barriguinha é como se fosse um ovo com a parte de cima cortada. Você desenha na mão mesmo e para fazer mais quantidade, você faz um molde e usa o mesmo molde em todas as corujinhas, assim fica tudo igualzinho, com a mesma barriguinha.



Bom, depois de cortar todas as partes, você vai começar a colar. Mas antes de colar, faça a dobra da parte de cima primeiro para você não correr o risco de colar os olhinhos na parte que vai ser dobrada, senão a corujinha fica deformada:




Essa dobra já imita as orelhinhas da corujinha! Muito linda!

Então, estando a dobra já definida, vá colando os papéis calculando o espaço para formar a corujinha:



Primeiro cole a barriga, depois o bico, depois as bolinhas brancas maiores, depois a bolinha colorida e depois a bolinha preta. E pronto! Sua corujinha está pronta!



Você pode fazer alguns detalhes se quiser enfeitar mais. Eu fiz um imitação de costurinha na barriga com a caneta mesmo. E se quiser, pode colar uma tag na barriga com “Lembrança do aniversário de...” ou pode imprimir a frase já no papel em que vai cortar as barriguinhas. Você quem sabe.

E agora que elas estão prontas, é só rechear com balinhas e doces!




Ah! Se não achar adequado colocar coisas comestíveis dentro de um rolinho de papel higiênico – que ficou dentro de um banheiro – é só colocar as balinhas dentro de algum saquinho plástico transparente e o problema estará resolvido! Esse detalhe me ocorreu depois e assim como me ocorreu, pode ocorrer a mais alguém. Eu particularmente não me importo, se as balinhas forem embaladas como essas da foto, mas vai que alguém se importa, né? Coloca num saquinho que não tem desculpa. Ou então usa rolinhos de papel toalha cortados ao meio. Mas acho que o saquinho plástico será mais adequado.

A dobra das orelhinhas não fica beeeem fechadinha não. Mas também não fica arreganhando não. Se quiser colar com fita dupla-face, tudo bem. Mas eu vinquei bem e deixei assim mesmo, meio displicente. Eu gostei assim.

Outra coisa legal de dizer, é que vc pode fazer outros animaizinhos que tenham essa orelhinha pontudinha, como cachorro, gato, morceguinho, sapinhos, oncinhas e outros que não me lembro agora... E também pode usar pra algum tema como Batman, Hello Kitty ou Picachu. Enfim, use a imaginação!

E esse foi mais um PAP de reaproveitamento de materiais. Espero que tenham gostado de mais essa besteirinha para fazer!!

Beijo.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Técnica das canetinhas!


Se você borda ponto cruz e passeia pela net, você já deve ter visto em algum lugar sobre a técnica de marcar o tecido a ser bordado com canetinhas. Mas se você ainda não viu, vai ver aqui e agora!



O fundamento dessa técnica consiste em marcar o desenho (motivo) no tecido para economizar tempo ao bordar. Assim, em vez de você ficar olhando o gráfico e bordando, você já borda direto sem ter que parar pra olhar o gráfico.

Eu já tinha visto essa técnica há muito tempo, mas nunca tinha testado pq quase sempre bordo figuras geométricas ou padrões que se repetem e por isso não preciso marcar e nem olhar no gráfico – vai no automático. Agora que estou bordando motivos com pontinhos mais espalhadinhos, não dá pra lembrar no automático, tem que olhar o gráfico toda hora... Aí, lembrei-me dessa técnica e quis por que quis testá-la. Então, vamos testar!

Para fazer as marcações você só vai precisar das canetinhas, além do tecido e do gráfico, claro!



Eu não tinha a canetinha, então tive que comprar uma. Essa parte é interessante pq eu achei que qualquer canetinha hidrográfica dessas de escola serviria, mas não foi bem assim... Inicialmente comprei um jogo de 24 cores da Compactor Neo-Pen. Mas como não estava escrito na embalagem que ela era lavável, resolvi fazer um teste num pedacinho de pano. Risquei cada cor num retalhinho de tecido branco 100% algodão e coloquei esse retalhinho pra lavar na máquina junto com outras roupas. Surpresa! O preto e o roxo não saíram direito. Ficou uma sombra. Não tirei foto do retalhinho, sorry!

Agora fiquei aqui pensando... Que sorte ter me dado esse estalo de testar, né? Já pensou se marco meu bordado todinho e depois vejo que não sai direito? Minhas toalhas da Buettner caríssimas que estou há um ano bordando? Teria uma crise ptiática interminável...

Um ano? Já falei que demoro horrores pra bordar alguma coisa? Abafa...

Voltei na papelaria e vi que nas canetinhas da Faber Castel estava escrito “Lavável”! Então, comprei essa. Portanto amiguinha, se você vai adquirir um jogo de canetinhas para esse fim, não pense que qualquer uma serve, porque não serve. Compre apenas as que estiverem escrito que são laváveis.



Bom, continuando...

Estique bem o tecido que você vai marcar e escolha as cores que você vai usar. Eu comecei com um bordado fácil de marcar pq ele tem poucas cores e elas não se misturam. Assim a marcação é facilmente compreendida. Mas se o bordado tiver muitas cores parecidas, você vai ter que marcar com cores diferentes nas canetinhas para você não se confundir e vai ter que anotar uma legenda dizendo qual cor de canetinha corresponde a qual cor de linha. Além disso, se o desenho for muito grande e com muitas cores, você também pode marcar por partes, para a marcação não ficar muito confusa.

Bom, definida a estratégia, é só fazer seus pontinhos!

Fotinhos do processo:









Embora seja bem fácil marcar, ninguém está livre de cometer erros. Então, digamos que você está lá marcando seus pontinhos e, de repente, você nota que marcou uns pontinhos errado. Oh, não! Vou ter que lavar a toalha e começar do zero? Claro que não. Defina uma cor de canetinha que você não esteja usando e marque em cima dos erros para indicar que aqueles pontos estão errados e que não é pra bordar ali. Não sei se tem outro jeito melhor e tão rápido quanto esse, mas eu fiz assim...


Pontinho errado...


Marcando o pontinho errado com uma caneta marrom...


Pronto! Agora é só começar a bordar sem se preocupar em ficar com os olhos pregados no gráfico e sem se preocupar se seus olhos estão pregados no lugar certo do gráfico... hehehe

Se economiza tempo? Bem, não acho que faça uma diferença muito gritante entre o tempo de bordar com ou sem essas marcações. Até porque, se por um lado você economiza tempo ao bordar por não ter que ficar toda hora olhando no gráfico, por outro lado você tem que gastar tempo marcando o gráfico no tecido com as canetinhas. Então acho que um compensa o outro no quesito tempo. Ou pelo menos tem pouca diferença. Na verdade, acho que o verdadeiro ganho nessa técnica não é o tempo, mas sim o conforto. Marcar o gráfico no tecido com as canetinhas é muito fácil e rápido quando você está sentada numa mesa com o gráfico e o tecido no seu nariz. A coisa flui e evolui rapidamente. É como se você estivesse copiando um texto num caderno. E depois, quando o tecido está todo marcado, bordá-lo fica automático e novamente a coisa flui e evolui rapidamente, como se você já soubesse o gráfico de cabeça. Então, minha opinião é essa: vale a pena sim, mas não pela economia de tempo e sim pelo conforto gerado.

Espero que tenham gostado dessa dica.

Beijo.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Fazendo seu próprio álbum de fotos - parte 2


Na primeira parte desta longa matéria sobre álbuns, eu defini alguns estilos de álbuns de acordo com o que eu já vi por aí, lembram? E o primeiro estilo que eu quero comentar é o “Estilo Minimalista”.

Nesse estilo, como o nome já diz, coloca-se o mínimo possível de materiais/elementos, ou seja, apenas fotos! Embora não seja o estilo que eu mais goste – e acredito que nem a maioria das pessoas – é o que mais se vê na realidade, não é? Por quê? Pq é mais fácil!

Além de ser mais fácil, tbm é um costume. Acredito que seja por que quando você mandava revelar as fotos vinha um albunzinho só com plásticos para colocar as fotos, lembra? Daí ficava sem espaço pra mais nada além das fotos!



Claro que você pode gostar de deixar apenas as fotos no álbum e ser adepto do lema “uma imagem vale mais que mil palavras”. Nada contra! Mas na maioria dos casos eu acho que esses álbuns existem por falta de tempo, de jeito, de paciência ou por falta de conhecimento mesmo – muita gente nunca viu um álbum mais elaborado e não sabe que pode fazer diferente.

Mas, seja por gosto ou por falta de paciência, tempo e jeito pra coisa, vamos dar algumas dicas pra quem quer um álbum minimalista!



Na primeira parte dessa matéria, eu sugeri que você escolhesse um tema para o álbum e que selecionasse e arrumasse os elementos que ficarão nesse álbum em ordem cronológica, certo? Certo. Então, escolhido o tema e separado o material, comece a calcular o que vai ser colocado em cada folha. , verifique se as fotos estão arrumadas na ordem em que foram tiradas. Acho isso particularmente importante nos álbuns minimalistas, já que a sequência de fotos é que explicará os acontecimentos do evento. Se você não lembrar ou não fizer diferença, arrume na ordem que desejar. Se faltarem folhas, você pode comprar mais (se tiver essa opção) ou usar dois álbuns. Se sobrarem muitas folhas, você pode colocar fotos de outro evento/tema nesse mesmo álbum.

Depois desse planejamento, você precisa decidir onde vai colocar o título do álbum – sim, um título é necessário para você saber ao menos do que se trata o álbum. É importante decidir o local do título com antecedência para reservar esse local. Senão depois quando você quiser colocar, vai ver que não deixou o espaço necessário e aí, já era. Bom, você pode colocá-lo na capa, na contra-capa ou na primeira folha do álbum. Pode ainda ser colocado numa tag que será presa ao álbum com uma fita ou cordinha. Como não sou nenhuma expert em desenho digital, fiz uns esqueminhas made in Paint para mostrar a disposição dos títulos – se alguém rir, eu não faço mais!



Caso você vá usar esse álbum para mais de um evento, é melhor colocar cada título na primeira folha de cada evento.

Agora você deve decidir qual será o título. Eu gosto de colocar o tema e acrescentar a data, assim fica uma coisa a menos pra você lembrar. Se precisar, acrescente o local. Vou dar alguns exemplos de títulos: “Batizado de Fernando – 03/09/2005”; “Férias em Salvador – março de 2008”; “Final de semana no sítio – Linhares/ES – 23 a 25/04/2009”.

Agora que você decidiu o local e o que será escrito no título, você pode colocá-lo no lugar ou deixar para o final.

Eu, particularmente, deixaria para colocar o título apenas no final, pois durante a fixação das fotos, você pode mudar de ideia a respeito do título, achar que outro nome fica melhor e tal... Mas o local tem que ser decidido com antecedência para você deixar aquele espaço livre.

Bom, fotos arrumadas, locais planejados, hora de fixar as fotos! Fixe as fotos e os elementos nas folhas do álbum da maneira que achar melhor (cola bastão, fita dupla-face, cantoneiras, etc.) e na posição que mais lhe agradar. Como é um álbum mais clean, sem muitos detalhes, acho que fica melhor uma disposição mais alinhada e uma ordem cronológica...

Terminou de fixar as fotos? Se ainda não colocou o título, a hora é essa. O título pode ser escrito à mão ou impresso num papel e colado ao álbum no lugar em que você planejou anteriormente. O importante é deixar claro a que se referem aquelas fotos.

E aí? Se identificou com esse estilo?

Se sim, bora fazer um álbum! Se não, aguarde os próximos estilos!

Até.

Beijo.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Tiaras de cabelo!

Estava percorrendo esta internet de meu Deus quando de repente me deparei com este PAP de tiaras de cabelo que é simples, útil, consciente e usável! Afinal, reutilizar é legal, desde que seja realmente reutilizável. Se for pra fazer algo que fica feio, brega ou que vai ser jogado fora em seguida, era melhor nem ter reutilizado pra evitar o gasto de material extra!

Seguindo essa linha de raciocínio, vi esse PAP de como fazer tiaras de cabelo reaproveitando blusas velhas. Sobre isso eu tenho duas observações a fazer: se você tem uma blusa que dá pra ser usada e está em perfeito estado, doe. Afinal, ela pode ter mais utilidade ajudando aos que não tem o que vestir. Mas se a blusa está furada, descosturada, manchada ou puída, reutilize as partes boas do tecido fazendo essas tiaras. Elas ficam bem bonitas!

 O PAP foi todinho retirado deste site: Make it and Love it. O site é bem bacana! Tem muitos tutoriais e apesar de estar em inglês, a maioria das fotos é auto-explicativa.

Eu testei o PAP fazendo uma tiara de uma blusa baby look minha velhaça. Vou colocar o PAP original que está muito bem explicado e farei algumas observações de acordo com o que fiz, ok?

Vamos lá!

Você vai precisar de uma camisa de malha velha (ou um pedaço de malha qualquer), tesoura, agulha e linha.



Corte a malha em tiras de mais ou menos 3 cm de largura. Vale lembrar que quanto mais larga a tira, mais larga fica a tiara, porém, quanto mais fina a tira, mais delicado o trançado. Eu fiquei entre a cruz e a caldeirinha nesse quesito, pois gosto de tiaras largas, mas o trançado delicado é mais bonito... Decidi fazer mais larguinho mesmo só pra testar...

O comprimento da tira deve ser duas vezes a medida da cabeça, senão fica pequeno depois. Foi o meu caso, pq eu decidi cortar as tiras da barra da camisa em direção à gola para evitar pegar a costura lateral (como na foto), mas como a baby look é pequena, as tiras ficaram pequenas tbm. Acho que numa camisa tamanho normal ficaria bom...

Resumindo: corte cinco tiras de 3cm de largura e duas vezes a medida da cabeça de comprimento.



Agora, pegue as cinco tiras de malha, coloque as pontas uma em cima da outra e costure.



Agora puxe as tiras, esticando-as. Elas vão ficar enroladinhas e esconder o corte feito nas laterais. Por isso, você nem precisa cortar as tiras bem certinhas porque depois fica tudo escondidinho... hehehe



Agora vamos ao trançado! Para facilitar o trançado, você pode prender um clipe grande na ponta que foi costurada e prender essa ponta na mesa ou em alguma coisa fixa para poder ajudar a manipulação do trançado. No meu caso, minha grande amiga Vinha ajudou segurando a ponta pra mim... hehehe

Agora fixe sua atenção nas imagens. Olhando a descrição, parece complicado, mas respira fundo e se concentra que você vai ver que é fácil, fácil.

Você vai separar três tiras de um lado (lado Esquerdo) e duas tiras do outro(lado Direito) (1). Agora pegue a tira de fora do lado E e passe-a por cima da tira do meio(2) e por baixo da tira de dentro(3 e 4) em direção ao lado D(5 e 6).



Agora que ficaram três tiras do lado D, faça o mesmo esquema: pegue a tira de fora(1), passe por cima da tira do meio(2) e por baixo da tira de dentro(3 e 4) em direção ao lado E(5 e 6).



E continua fazendo assim: pegue a tira de fora do lado E(1), passe por cima da tira do meio(2) e por baixo da tira de dentro(3 e 4) em direção ao lado D(5), que fica com três tiras. Pegue a tira de fora(6), passe por cima da tira do meio(7) e por baixo da tira de dentro(8 e 9) em direção ao lado E (10).



O trançado começa a tomar forma...



Aí é só você continuar fazendo e apertando e regulando pra ficar uniforme e bonito. Superfácil, você vai ver.



Quando chegar na ponta, faça uma costura para prender as tiras.



Corta as rebarbas deixando uns 3 cm de sobra pra você unir uma ponta na outra.



Agora pegue um retalho da própria blusa e corte um retângulo de mais ou menos 10x12cm, dobre as pontas como na foto...



Costure uma extremidade com pontinhos à mão mesmo. Aliás, se você não tem máquina de costura, não desanima não que dá pra fazer a tiara toda na mão. Eu até tenho máquina de costura, mas fiz a minha todinha na mão pra testar.



Depois de prender uma extremidade, dobre o excesso do acabamento pra dentro, como na foto...



E costure a outra extremidade na parte interna da tiara. Você pode usar uma linha da mesma cor do tecido e fazer pontinhos invisíveis para dar um acabamento melhor.



Viu só? Superfácil. E superútil! Porque mesmo que vc não curta sair com tiarinha no cabelo, estudar, trabalhar, fazer a unha, cozinhar e passar creminhos no rosto com o cabelo caindo na cara não dá... Nessas horas ter uma tiara sempre resolve o problema, né?

Bom agora vou postar umas fotos da tiara que eu fiz. As fotos estão com péssima qualidade pq fiz à noite e foto à noite nunca fica boa e tal... Enfim, vamos ver.

Essa foi a blusa velha e manchada que eu usei...



Nessa foto estou mostrando o sentido em que cortei as tiras: da barra para a gola.



Aqui o processo de esticar a malha para ela enrolar...



Esse é o clipe (mosquetão?) que usei para prender a ponta. Daí vc prende esse clipe em algum lugar fixo (beirada da mesa, encosto da cadeira, etc.) e faz o trançado.



Meu trançado chegando ao fim...



E aqui a minha tiara já em uso por mim mesma! Não sou muito fã de azul, mas gostei...



Ah! E esqueci de dizer que vc pode enfeitar sua tiara com fuxicos, flores de tecido, feltro, botões e tudo mais que sua imaginação mandar... Eu usei fuxiquinhos de tecido estampado que prendi com pontinhos à mão. Até que ficou bem bonitinho.



Agora estou pensando em reaproveitar uma blusa branca do amantíssimo para testar um novo modelo. Pensei em fazer as tiras mais fininhas e juntar três tiarinhas finas numa só. Assim parece que vc está com três trançadinhos na cabeça... Ai, ai, ai... rsrsrs

E vc, gostou? Então faz aí e me conta!!!

Beijo.



OBS: Este post participou da sexta criativa do blog Assim Sim. Conheça e participe também!

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